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José Valente nasceu e cresceu no Porto. Apaixonado desde sempre pela engenharia, ainda jovem, participou na construção de um carro solar, que lhe valeu o terceiro lugar no campeonato nacional. Além disso, recebeu uma menção honrosa em física no Concurso Nacional para Jovens Cientistas e Investigadores.

No desporto, José destacou-se na vela, onde se sagrou vice-campeão em Portugal e competiu em campeonatos europeus. Durante o seu mestrado integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), participou no projeto FASt, um veleiro robótico que venceu o campeonato mundial em Cardiff, em 2012.

José também realizou um intercâmbio Erasmus em Munique, Alemanha, na Technische Universität München (TUM), enriquecendo sua formação acadêmica e profissional. Após a conclusão do curso, entrou no mercado de trabalho e, mais tarde, fundou a Azitek, uma spin-off da FEUP incubada no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.

A empresa concluiu recentemente uma nova ronda de angariação de capital, numa operação liderada pela Beta Capital, em coinvestimento com a Portugal Ventures (Investidor Inicial) e a Cedrus Capital, num valor total de 750 mil euros, ultrapassando assim já 1 milhão de euros angariados em rondas de investimento, reforçando a sua capacidade de expansão e inovação no sector de tecnologia IoT, especialmente na digitalização de ativos em ambientes industriais. Focados no mercado espanhol, esperam até 2025 expandir para Itália, Áustria, Polónia, República Checa e Eslováquia. A startup incubada na UPTEC, no Porto, quer ainda duplicar a equipa até ao final do ano.

José gosta, nos tempos livres, de praticar padel.

 

 

Tiraste o Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na FEUP em 2016. Sempre quiseste ser Engenheiro Eletrotécnico?

Quando era pequeno, queria ser inventor. Desmontava todos os brinquedos para ver como funcionavam. Eventualmente, percebi que a engenharia era o caminho e que a eletrotécnica era o curso mais abrangente para entender como os computadores funcionam.  

 

Em 2019 cofundaste a Azitek. Como é que foi o teu percurso depois de saíres da FEUP e como é que surgiu a Azitek?

Na minha tese de mestrado abordei sistemas de localização, o que me permitiu acumular conhecimento nessa área. Após sair da FEUP em 2016, fui trabalhar numa empresa na UPTEC para desenvolver firmware para hardware proprietário. Na altura, percebi que tinha competências para desenvolver um produto de raiz. A Azitek nasceu do desafio de criar um produto de raiz baseado em hardware, que resolvesse alguns desafios não explorados pelos sistemas de localização atuais.

 

Em 2023 venceram uma iniciativa do European Institute of Innovation and Technology (EIT) Manufacturing e foram escolhidos pela Ford Motor Company para implementar um sistema de rastreamento de ativos na maior fábrica europeia da construtora automóvel americana. Isso influenciou de alguma forma a estratégia e o rumo da Azitek?

A estratégia não mudou com este projeto, mas o reconhecimento sem dúvida acelerou o nosso crescimento e abriu portas para novos projetos.

 

Este ano, o sistema de rastreamento de ativos desenvolvido pela Azitek mereceu o investimento da Beta Capital, Portugal Ventures e da Cedrus Capital, ultrapassando 1 milhão de euros angariados em rondas de investimento. Em que é que consiste este sistema e o que é que isso significa para a Azitek?

As soluções da Azitek permitem localizar ativos na produção e na logística de instalações fabris permitindo otimizar e controlar melhor os processos industriais. Esta nova ronda de investimento vai alavancar o nosso crescimento, permitindo aumentar a equipa e expandir as nossas soluções para novos mercados. 

Que planos tens para o futuro?

Quero continuar a resolver desafios na indústria e internacionalizar a tecnologia da Azitek para novas geografias.

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