Apesar dos receios metereológicos, o Sábado escolhido para a sessão
fotográfica para o novíssimo CD da Tuna de Engenharia acabou por
resultar num dia quente e solarengo. O dia começou bem cedo, logo com um
particular jogo de Poker na sala da tuna, enquanto se esperava pela
melhor altura para tirar as fotos, consoante a inclinação da luz solar,
a humidade relativa do ar e a velocidade do vento.
Quando todas as condições eram favoráveis e já tínhamos o fotógrafo e o
trajecto definido, começou a sessão.
Na faculdade nova passámos por vários locais, lego seguindo-se a faculdade
antiga, a casa da música (onde quase perdíamos o fotógrafo, atropelado
por um desfile de carros antigos), jardins do Palácio de Cristal, Leões
(que obrigaram a algum trabalho de limpeza) e Clérigos (apenas de um
lado, graças à Bohemia).
Depois da pausa (já há muito aguardada) para almoço passámos no Rivoli,
seguido da Câmara Municipal (onde a Tuna arriscou a vida de alguns dos
seus membros), Palácio da Bolsa e Ribeira. Aqui na ribeira a presença da
Tuna não passou despercebida e juntou imediatamente algumas pessoas que
foram o nosso público numa curta actuação que, não estando prevista, se
fez a pedido de algumas jovens (pelo menos de espírito) e simpáticas
senhoras que ali se encontravam.
O trajecto até à outra margem do rio fez-se a pé e foi aqui que se tirou
a foto mais difícil do dia: cerca de meia-hora em que cada posição, cada
sorriso, cada adereço, cada ângulo estava medido ao milímetro graças ao
perfeccionismo do nosso fotógrafo de ocasião açoreano. A visita seguinte
foi às caves de Vinho do Porto da Calém, que também não foi fácil, pelo
aroma apelativo que se sentia e as dificuldades técnicas encontradas.
Daí seguiu-se para o último destino: a Serra do Pilar. Era já fim de
tarde, o que proporcionou fotografias "de rara beleza". Também neste
local quase perdíamos o fotógrafo (uma altura daquelas com "silvas
fofinhas" pelo caminho é coisa para aleijar) e exigiu à Tuna um grande
esforço de concentração porque as fotografias tinham de ser tiradas em
posição "freeze" durante uns bons segundos.
No final todos estavam cansados mas orgulhosos do trabalho efectuado. A
festa seguiu, para alguns, nas Feiras Novas de Ponte de Lima.
Interessa referir que no decorrer da sessão fotográfica as fotos foram
acompanhadas de palavras de ordem bastante motivadores, o que por vezes
dificultou o trabalho do fotógrafo por não conseguir controlar o riso.
No final tínhamos sérias dúvidas sobre quem seria o verdadeiro
fotógrafo, tantas eram as opiniões dos "entendidos", mas fica o profundo
agradecimento ao verdadeiro fotógrafo - Pedro Nuno - pelo esforço,
paciência e desportivismo.
O CD já está perto!