Este ano tivemos novamente mais um convite para o Tágides, e desta vez como a única tuna portuguesa a concurso, a par com mais cinco espanholas, o que nos deixa ainda mais orgulhosos de nos próprios.
Entre marcações e partidas tivemos uma saída demorada da cidade invicta e sexta ao fim do dia partimos.
Apesar da viagem ter sido longa o ambiente foi sempre animado. O clima de festa esteve sempre presente assim como outros “espíritos”. Aqui deve-se salientar a recôndita câmara que muita diversão proporcionou.
Chegados à universidade em Almada tivemos logo jantar que já se estendia pela noite dentro. A fazer-nos companhia tivemos ainda alguns tunantes castelhanos que só depois de muita insistência seguiram para a discoteca. No entanto quando ao jantar ficamos algo entristecidos por chegar “tarde demais” para assistir a algumas sessões de entretenimento.
A noite de sexta teve ainda muito que falar tendo em conta a tonalidade de alguns trajes em particular. É nesta altura que se deve lembrar que água quente faz milagres.
Durante o dia de sábado realizamos a apropriada preparação para a noite que se avizinhava. Entre check sound, cervejas e jantar o tempo voou até à altura de subir a palco.
A actuação foi muito bem sucedida mais ainda por, ao longo de toda esta, o publico nos apoiar.
Esta teve como ponto alto a apresentação em estreia absoluta da "Festa da Vida", que sem duvida recolheu uma das mais fortes e efusivas saudações da noite, sendo apenas superada pela bela performance conseguida na apresentação quase, se não mesmo perfeita das "Czardas" que entre traduções deram ar a efusivas gargalhadas, constaram ainda do repertório "Só um Beijo", "Páassion" e "Maria, Maria".
No final do festival, o qual acabou uma hora mais tarde do que era suposto (o equinócio é tramado) fomos galardoados com os seguintes prémios:
Melhor pandeireta
Melhor serenata
Melhor instrumental
Melhor Tuna
Durante a noite, entre sorrisos e cabeçadas houve ainda tempo para adicionar mais alguns caloiros à vossa tuna sendo eles:
Tone, Fuzas, Manu, Pera Rocha, Filipão, Marco e Ortónimo.
O domingo começou com as arrumações, nutrições e a saudosa partida. A viagem em si pareceu “A história interminável” já que só ao fim do dia passamos o Douro.
Para o ano há mais e fica já o agradecimento à AnTUNiA pelo convite e o desejo de os encontrar em breve.