Modelo de Transportes – Área Metropolitana Porto

Área: Transportes e Mobilidade
Serviço: Consultoria Avançada
Competência: Vias de Comunicação
Data: 2017

O objetivo principal do modelo desenvolvido com recurso ao Modelo VISUMfoi o de dotar a AMP não só de uma ferramenta de apoio à tomada de decisões no âmbito do planeamento da rede de transportes públicos, bem como avaliar o desempenho operacional da rede e os impactes de políticas de mobilidade a implementar.

De uma forma sucinta, a construção de um modelo consiste no desenvolvimento das seguintes atividades principais:

i)                Definição da área de estudo;

ii)               Definição do zonamento;

iii)              Construção da matriz Origem-Destino;

iv)              Identificação da rede rodoviária a modelar;

v)               Codificação da rede;

vi)              Verificação da rede;

vii)             Calibração do modelo;

viii)            Validação do modelo.

No âmbito do presente estudo o trabalho efetuado focou-se nas últimas atividades iv) a vii), tendo consistido em:

A. DEFINIÇÃO DA REDE A MODELAR

Numa primeira fase foram definidos os elementos base, nomeadamente a delimitação da área de estudo identificando-se a infraestrutura rodoviária a ser modelada, incluindo a rede de transporte público.

B. CODIFICAÇÃO DA REDE

A codificação constou, de uma forma geral, na identificação dos nós e, consequentemente, dos arcos que constituem a rede selecionada, bem como na definição dos seus atributos, tarefa esta indispensável para a simulação das condições operacionais de funcionamento da rede viária.

C. VERIFICAÇÃO E CALIBRAÇÃO DO MODELO

Esta fase foi realizada tendo em atenção apenas a oferta e consistiu na verificação do modelo, de modo a garantir o funcionamento efetivo da rede e que o mesmo está a caracterizar o funcionamento “real” da rede.

Saliente-se que a fase de calibração do modelo deverá também ser realizada tendo em atenção a procura que, de uma forma sucinta, consiste na verificação da aproximação do modelo à “realidade” através da comparação de parâmetros de desempenho calculados pelo modelo com os obtidos a partir de observações “reais”.