Modelos de informação “completos” e “parciais”
Adaptado a partir de[1].
Tabela – Modelos completos e parciais (síntese)
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Modelo Completo |
Modelo Parcial |
Objectivo |
Pretende vir a constituir um formato padrão |
Visa dar resposta a um ou mais problemas específicos |
Dimensão |
Modelo detalhado e completo |
Modelo constituído por um conjunto limitado de regras de representação, pelo menos na fase inicial |
Interoperabilidade |
Âmbito alargado do modelo permite que seja usado para a partilha de informação entre sistemas com diferentes finalidades |
Interoperabilidade pode ser garantida por uma federação de modelos, não por um modelo único |
Abordagem ao desenvolvimento |
Abordagem estruturalista do tipo top-down |
Abordagem minimalista do tipo bottom-up |
Intervenientes no processo de desenvolvimento |
Equipa restrita centraliza desenvolvimento |
Disseminação de equipas de desenvolvimento |
Envolvimento da comunidade de utilizadores |
Aplicações práticas do modelo só são possíveis depois de este ter atingido um grau de desenvolvimento significativo. Comunidade de utilizadores tem um impacto reduzido no desenvolvimento. |
Modelo avança por processo iterativo. Validação empírica do modelo por parte de comunidade de utilizadores condiciona desenvolvimento de sucessivas versões. |
Adopção |
Demorada |
Adopção ou extinção rápidas |
Exemplos |
ISO-STEP, IFC |
TCP/IP, HTML, XML, SQL, C |
- ↑ POÇAS MARTINS, J. P. 2009. Modelação do Fluxo de Informação no Processo de Construção - Aplicação ao Licenciamento Automático de Projectos. PhD Thesis, Universidade do Porto.