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+ | bem como locais onde, durante a obra, se desenvolvem actividades de apoio directo aos mesmos.<ref>Ministério da Segurança Social e do Trabalho - Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro. 2003</ref> | ||
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+ | A implantação de um estaleiro de obra compreende portanto a aferição das condições positivas e negativas da área em que o mesmo se irá localizar, a selecção do tipo de [[instalações fixas]] e meios de apoio necessários à produção da obra, a disposição dessas instalações e meios no espaço disponível, a execução de algumas infra-estruturas indispensáveis durante a execução da obra e a possível adaptação do estaleiro às diferentes fases da obra.<ref>Correia dos Reis, A. - Organização e Gestão de Obras. Lisboa: Edições Técnicas E. T. L., 2009</ref> | ||
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+ | [[Organização do Estaleiro]], [[licenciamentos]], [[instalações fixas]] | ||
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+ | [[Categoria:Tese]] | ||
+ | [[Categoria:Estaleiros]] | ||
+ | [[Categoria:Gestão de Obras]] |
Edição atual desde as 16h18min de 24 de outubro de 2012
Esta página foi desenvolvida no âmbito de uma tese do MIEC-FEUP em colaboração com a empresa MSF Engenharia e faz parte da MSF WIKI
RESUMO
O presente artigo define o que deve ser entendido por estaleiro de obra, fazendo também a distinção entre Estaleiro Central e Estaleiro Local ou de Obra.
ESTALEIRO DE OBRA
Antes de mais, é importante estabelecer a distinção entre Estaleiro Central e Estaleiro Local ou de Obra. Habitualmente quando se menciona o Estaleiro Central, faz-se referência ao espaço onde se encontram as instalações e equipamentos de utilização geral, como, por exemplo, as centrais de fabrico de betão, oficinas especializadas de serralharia e de carpintaria, que têm como intuito servir as variadas obras que a empresa produz, tendo como localização comum um terreno do qual a empresa é proprietária. [1]
Definem-se como estaleiros temporários ou móveis os locais onde se efectuam trabalhos de construção de um edifício e outros no domínio da engenharia civil que consistam, nomeadamente, em:
a) Escavação;
b) Terraplenagem;
c) Construção, ampliação, alteração, reparação, restauro, conservação e limpeza de edifícios;
d) Montagem e desmontagem de elementos pré-fabricados, andaimes, gruas e outros aparelhos elevatórios;
e) Demolição;
f) Construção, manutenção, conservação e alteração de vias de comunicação rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias e suas infra-estruturas, de obras fluviais ou marítimas, túneis e obras de arte, barragens, silos e chaminés industriais;
g) Trabalhos especializados no domínio da água, tais como sistemas de irrigação, de drenagem e de abastecimento de águas e de águas residuais, bem como redes de saneamento básico;
h) Intervenções nas infra-estruturas de transporte e distribuição de electricidade, gás e telecomunicações;
i) Montagem e desmontagem de instalações técnicas e de equipamentos diversos;
j) Isolamentos e impermeabilizações,
bem como locais onde, durante a obra, se desenvolvem actividades de apoio directo aos mesmos.[2]
A implantação de um estaleiro de obra compreende portanto a aferição das condições positivas e negativas da área em que o mesmo se irá localizar, a selecção do tipo de instalações fixas e meios de apoio necessários à produção da obra, a disposição dessas instalações e meios no espaço disponível, a execução de algumas infra-estruturas indispensáveis durante a execução da obra e a possível adaptação do estaleiro às diferentes fases da obra.[3]
No decorrer das decisões que esses processos implicam, devem ser tidas em conta várias condicionantes, tais como:
- o tipo de obra;
- as fases da obra;
- a área disponível para estaleiro;
- as condições do local (tipo de solo, acessos, localização em relação à obra, redes de água, energia, telecomunicações…);
- a organização da produção,
entre outros.
É assim clara a complexidade inerente à implantação do estaleiro, pois exige uma combinação de processos de decisão aos quais, por sua vez, está subjacente a apreensão de uma quantidade significativa de informações. O objectivo de qualquer responsável pelo arranjo físico do estaleiro será efectuar uma organização que facilite todos os trabalhos de construção e que, desse modo, permita um melhor controlo de execução desses trabalhos, de prazos e de custos.
Referências Bibliográficas
- ↑ Flor, António, & Cabral, Fernando - Manual da Gestão da Construção - Um guia prático para construir com segurança e qualidade. Lisboa: Varlag Dashofer, 2006
- ↑ Ministério da Segurança Social e do Trabalho - Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro. 2003
- ↑ Correia dos Reis, A. - Organização e Gestão de Obras. Lisboa: Edições Técnicas E. T. L., 2009