Filipe Rocha
Antes de iniciar o meu percurso no PDEA, fui estudante do Mestrado Integrado em Bioengenharia na FEUP. Estudar numa das melhores Escolas de Engenharia do país, internacionalmente reconhecida, foi fundamental na decisão do meu percurso profissional. Com efeito, foi o ambiente estimulante, multidisciplinar, e fautor de oportunidades que encontrei na FEUP e nos seus centros de investigação e desenvolvimento que me motivou a fazer investigação.
Concluído o mestrado, fui bolseiro no Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia (LEPABE), no Departamento de Engenharia Química da FEUP. Trabalhei de perto com a temática dos poluentes emergentes, estudando a ocorrência e possíveis riscos ambientais de compostos químicos usados em produtos de cuidado pessoal em diferentes matrizes. Foi-me, entretanto, atribuída uma bolsa de doutoramento financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, para estudar a presença de contaminantes em fertilizantes produzidos a partir de resíduos orgânicos e avaliar os impactos da sua utilização em solos agrícolas e no crescimento de plantas.
Candidatei-me ao PDEA certo de que a FEUP dispõe dos recursos necessários à consecução da investigação a que me dedico, bem como a capacidade de potenciar o contacto institucional com entidades relevantes para a minha formação. Mas creio que é nas pessoas que a FEUP detém os seus mais valiosos atributos. É nos seus recursos humanos e nos seus estudantes que vibra a identidade e os valores da faculdade, marcada pelo ensino de excelência, exigência nos padrões de qualidade, abertura e impacto internacional, e pela promoção de um ambiente de cooperação e sinergia entre os seus intervenientes.