DANIEL FREITAS

Sou engenheiro mecânico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e estudante do Mestrado em Mecânica Computacional na FEUP.

Quando comecei a graduação, no início de 2012, vivíamos um período de altas promessas e expectativas para a engenharia no Brasil. Quando a concluí, o cenário havia mudado: alto desemprego e um mercado de trabalho extremamente competitivo. Apesar de o acesso ao ensino superior no Brasil ainda ser um privilégio, o choque após a formatura fez-me perceber que eu precisaria me aprimorar, se quisesse ter mais chances de trabalhar na minha área.

Por ter tido a oportunidade de realizar mobilidade acadêmica na Alemanha ao longo da graduação, sabia que desejava voltar à Europa e acreditava que o estudo seria a melhor forma de tornar isso possível. Então, decidi candidatar-me ao mestrado na FEUP.

A escolha da Faculdade foi uma união de fatores: a Universidade do Porto desfruta de uma reputação de tradição e excelência e é uma das poucas que oferecia um programa de mestrado de caráter internacional (por ser majoritariamente em língua inglesa) especificamente nesta área. Assim, decidi candidatar-me após ter tido uma pequena experiência com modelos numéricos nos estágios que pude realizar. O processo de candidatura desburocratizado e os custos de vida relativamente mais baixos no Porto — comparados aos de cidades em que há cursos equivalentes — também foram atrativos.

O Mestrado em Mecânica Computacional é um programa inerentemente interdisciplinar, unindo aspectos das engenharias mecânica e civil a uma aplicação computacional um pouco mais aprofundada. O profissional da área será essencialmente capacitado para utilizar modelos e simulações para resolver problemas de engenharia.

Na FEUP, os docentes compreendem muito dos assuntos que ensinam e estão bastante envolvidos com a investigação, o que se reflete em aplicações práticas de suas áreas de atuação nos tópicos das aulas. A Faculdade também tem uma infraestrutura ótima para que possamos lidar com os estudos.